Tratado Filosófico sobre a Lei do "Ônus da Reprova"

Quando saio na rua e digo em alto brado para todo mundo ouvir "Deus existe enviou seu filho Jesus para nos salvar!" muitos descrentes vêm com cinco pedras na mão dizendo para eu provar minha afirmação. Então quando eu digo "Prove que Deus não existe", eles replicam: "Mas você é um grande cientista, muito famoso por seus tratados filosóficos, deve saber que existe uma lei de Aristóteles que ordena que 'quem afirma tem que provar'".
Baseado nisso, caros irmãos, eu vos digo: Qual é a prova da veracidade do "ônus da prova", ou seja, o que prova que as coisas tem que ser provadas para acreditarmos nelas? Onde está está escrito na Bíblia que tem que ter prova? Não tem.
Então, já que o "ônus da prova" não pode ser provado, ele se contradiz; logo é falso. Então o que passa a valer é o "ônus da reprova" que eu inventei, ou seja, deve-se provar que uma coisa não existe (os descrentes chamam isso de "inversão do ônus da prova", mas isso é uma tentativa de ridicularização).
Por exemplo: Com esse tratado eu estou provando que o "ônus da prova" é falso, já que não pode ser provado; valdiando assim, a lei do "ônus da reprova". Essa minha lei, é impossível de provar que é falsa, já que teríamos que aplicá-la a ela mesma; isso torna ela verdade absoluta, ou seja, de Deus.
Então, vamos aplicá-la a Deus: Ninguém pode provar que não existe, logo, Deus existe.
Aplicá-la ao meu Computador: Ninguém pode provar que não existe, já que está aqui na minha frente, então existe.
Aplicá-la a descrentes: Pode-se provar que não existem, já que estão todos possuídos por espíritos malígnos, logo, não existem descrentes, apenas crentes possuídos.
Eu sei que essa lei é difícil de entender para mentes destreinadas para a filosifia formal deste mundo. Caros irmãos, mesmo que não entendam uma palavra do que está escrito aqui, não faz mal, Deus dá sabedoria.
Quando tiverem dúvida se alguma coisa existe ou não, mesmo aplicando essa lei, orem a Deus e ele vos responderá.